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Alexandre Canadas: A antiga Feira Franca de Viseu, atualmente conhecida como Feira de S. Mateus, foi criada pela Carta de Feira concedida pelo rei D. João I em 10 de janeiro de 1392. A nova feira franca anual tinha início no dia de Santa Cruz (3 de maio) e durava um mês. Após anos de dificuldades, a feira anual de Viseu foi reanimada pelo Infante D. Henrique (1º Duque de Viseu), que obteve do seu irmão D. Pedro (como regente em nome de D. Afonso V) autorização para a realização de uma feira anual “na cerca da vala” (Cava de Viriato), a iniciar 8 dias antes do dia de Santa Iria e a terminar 8 depois (12 a 28 de outubro). D. Afonso V confirmou, em 1449, a autorização ao infante D. Henrique, alterando o período de realização da feira anual para 15 dias, a começar no dia de Santa Iria (20 de outubro a 4 de novembro).
Em 1460, o Infante D. Henrique entregou os rendimentos da feira anual ao Cabido da Sé de Viseu. Uma década depois, o Cabido solicitou a D. Afonso V a alteração da data da feira, que passou a realizar-se a partir do Dia de Todos os Santos (1 de novembro), já que em outubro os mercadores da região acorriam à feira de Medina del Campo e a população local estava ocupada nas vindimas. Em 1501, após uma interrupção de 4 anos, a feira voltou a realizar-se, tendo D. Manuel I autorizado a sua transferência para o interior da cidade, a pedido do Cabido devido à insalubridade da Cava e às “desonestidades” que ali se praticavam. Todavia, a documentação do século XVI regista novas dificuldades de manutenção da feira anual, que acabou por instalar-se no Rossio da Ribeira. Em data incerta, que alguns historiadores atribuem ao século XVI (1510?), a feira passou a realizar-se em setembro, por altura do dia de S. Mateus (21 de setembro), 15 dias antes e 15 dias depois.
Entretanto, o Senado Municipal assumiu a organização da feira, como atesta uma provisão régia de D. Maria I, datada de 1797. Nessa época, a feira anual de Viseu era já considerada uma das mais importantes do reino. Assim o confirmam, entre outros testemunhos, as Memórias Paroquiais de Viseu (1758) ou o relato de viajantes estrangeiros como Heinrich Linck que, após a sua visita a Viseu em 1798, afirmou que a cidade era “particularmente famosa pela única grande feira em Portugal, que aqui tem lugar anualmente”. Entre os finais do século XIX e os inícios do século XX, a feira foi definhando, não só pela diminuição da sua utilidade como mercado, devido às profundas alterações nas dinâmicas da comercialização de bens a nível nacional, mas também por falta de um projeto local de revitalização. Apesar de decrépita, após 1910, a feira ainda continuava a ser um período de convívio da comunidade local. Todavia, para além de alguns memoráveis espetáculos circenses, do cinematógrafo, do aparecimento da primeira barraca de farturas, por volta de 1914, e da construção de um coreto, a feira desses tempos trouxe poucas novidades.
A partir de 1927 a câmara municipal com a aprovação de um projecto de modernização que lhe deu um cariz de feira-exposição e feira- festa ao qual esteve ligado o capitão Almeida Moreira.
Surgiu então o primeiro cartaz anunciador da feira (1928) e a primeira revista (1930). Foi também introduzido (em 1929) o primeiro dia com entrada paga, denominado Dia de Viriato, já que as verbas obtidas se destinavam inicialmente ao fututo Monumento a Viriato. Nas décadas seguintes, o recinto da feira foi sendo requalificado, os pavilhões de exposições e outras estruturas foram surgindo, a iluminação artística tornou-se uma imagem de marca. A feira anual assumiu em definitivo o papel de festas da cidade e o feriado municipal passou a ser o dia de São Mateus. Entre o 25 de Abril de 1974 e 1994, o recinto da feira estendeu-se às duas margens do Pavia e a programação desportiva e cultural ampliou-se substancialmente. Os espetáculos musicais assumiram cada vez maior importância no programa.
2019-10-15 04:08:18
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Esta é uma boa loja de casa para fazer compras nas pessoas aqui são realmente agradável e amigável eles carregam um monte de itens e você pode obter ajuda se você precisar dele . Eles oferecem um passeio pelo depósito de madeira se você precisar comprar alguma madeira pesada ou coisas assim. Então se você estiver por perto, pare aqui e faça sua lista e volte ao trabalho.
Eu fui lá para comprar um pik de água. Eles guardam-nos num armário fechado. Quando pedi para comprar uma, a senhora da caixa registadora pediu ajuda. A mulher que veio me tratou como uma ladra. Em vez de ma entregar, ela disse-me que estaria no serviço ao cliente quando eu estivesse pronto. Eu disse que estava pronto agora. Então ela repetiu isso novamente e foi-se embora. Acho que ela pensou que eu ia roubá-lo mesmo à sua frente. Eu estava a 15 pés do registo. Essa é uma maneira muito rude de tratar um cliente. Eu gastei vários milhares de dólares naquela loja nos últimos anos e não vou voltar atrás.
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