Fort of Milreu

Atração Turística em Fonte Boa da Brincosa, Lisboa
Avaliações: 5 | Classificação geral: Perfeito
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Largo Domingos Fernandes 9, 2655-319 Ericeira, Portugal

Avaliações

06/15/2020
Miguel Lamela Santos

Magnífica vista sobre a Praia dos Pescadores.
06/15/2020
Elsa Serranheira

Ótimas paisagens sobre o mar, é possível observar caranguejos nas rochas, próximo de restaurantes.
05/25/2020
Rodan Anjo

O FORTE DA ERICEIRA, que também pode ser o “FORTE DE MIL REGOS“, o “FORTE DE MILREU“, mas cuja designação oficial é “FORTE DE SÃO PEDRO DA ERICEIRA“, localiza-se na zona histórica da vila turística de Ericeira, do município de Mafra, e é o último exemplar dos fortes erguidos na altura da “Restauração da Independência” para defesa deste troço do litoral. A sua principal função era o de controlo do acesso marítimo à Ericeira pelo setor norte e também a prevenção de qualquer tentativa de desembarque na baía vizinha, seja a formada pela praia da Ribeira de Ilhas. Sabe-se que a primeira ocupação desta região reporta-se ao ano 1000 a.C., seja à época fenícia. Na altura da invasão romana da Península Ibérica, no sítio a que chamavam de “Furnas”, terá havido um santuário em honra da deusa Ericina, que era originária do monte Erix na Sicília. No decurso da Reconquista Cristã da Península Ibérica, em 1190, no reinado de Dom Sancho I (primeiro), este soberano considerando a importância da atividade pesqueira já então existente, concedeu ao povo da Ericeira o direito de se governar autonomamente. Posteriormente, e já no reinado de Dom Sancho II (segundo), o frei Dom Fernão Monteyro que era o Grão-Mestre da Ordem de Avis, cria o concelho da “Eyrizeira” por carta de foral, outorgada no ano de 1229. Num testamento da donatária, Dona Maria Annes de Aboym, em 1337 a designação da então vila aparece grafado como “Erizejra”. Dom Manoel I (primeiro) concedeu à vila, em 1513, o “Foral Novo”. Em 12 de agosto de 1505 Pêro Annes terá solicitado à Câmara da Ericeira que comparticipasse para as obras do porto de mar, que compreenderia uma torre amuralhada e outras construções apropriadas à defesa. No ano de 1589 Dom António, o prior do Crato fez uma tentativa infrutífera de desembarque de tropas no então “Forte dos Mil Regos”. No âmbito da Guerra da Restauração da Independência foi erigido o “FORTE DE SÃO PEDRO DA ERICEIRA”, cuja construção se terá iniciado em 1670 e prolongado até 1675, ano em que foi inspecionado pelo marechal de campo, Marquês de Fronteira, que verificou a ausência de artilharia e guarnição. No ano de 1735 este forte já estava equipado com sete peças de artilharia. O terramoto de 1755 provocou-lhe graves danos, originando a decadência e o progressivo abandono, com a entrada em estado ruinoso. A 03 de janeiro de 1819, o então governador do forte e a Câmara solicitaram apoio real com vista à reconstrução e também ao restauro do cais que havia desmoronado com a violência do mar. No contexto da Guerra Civil Portuguesa foi reparado entre 1831 e 1832, tendo servido de quartel às forças miguelistas; contudo, e ainda no decurso do mesmo século, caiu novamente em desuso, ficando abandonado, o que levou a uma solicitação ao Ministério da Guerra no ano de 1871 para que permitisse a utilização de algumas das suas lajes no restauro e na construção dos anexos da Igreja de São Pedro da Ericeira, o que veio a ser autorizado, tendo a artilharia remanescente sido levantada em finais do ano de 1880. Em 1891, a então existente Guarda Fiscal instalou-se nas dependências do Forte da Ericeira e na antiga Casa do Governador, anexa ao mesmo. Entretanto em 1896 desabou parte da muralha do forte, que veio a ser reconstruída algum tempo depois e cujo orçamento se elevou trinta e cinco contos de réis. Nos anos iniciais do século passado (vinte) o antigo forte voltou a ser artilhado por determinação do rei Dom Manuel II (segundo). Novamente abandonado em 1940 foi submetido a obras de consolidação e passou para a tutela do Ministério das Finanças. Em 1945 foi adaptado para nele poder funcionar um miradouro, uma casa de chá e eventualmente uma pousada. Através do Decreto 129 publicado em 29 de setembro de 1977 foi classificado como “Imóvel de Interesse Público”. Na atualidade apesar de começar a mostrar alguma degradação, conservam-se os espaços mais importantes, nomeadamente a bateria constituída por uma ampla esplanada voltada para o mar e a casa-forte, voltada em sentido oposto e que comporta vários compartimentos abobados.
06/15/2018
Manuel Peixoto

Forte da Ericeira ou forte do milreu.
06/15/2018
Mário Henriques

O Forte de Milreu é também conhecido como Forte de São Pedro da Ericeira, Forte de Mil Regos e Forte da Ericeira. Fica situado na zona da Ericeira, no concelho de Mafra, distrito de Lisboa, em Portugal. Este é o último remanescente de um pequeno conjunto de fortes erguidos por ocasião da Restauração da Independência e que serviria para a defesa daquela facha do litoral português. O objetivo da sua construção era controlar o acesso marítimo à Ericeira pelo setor norte e também prevenir qualquer tentativa de desembarque na baía formada pela praia de Ribeira de Ilhas que ficam nas proximidades. O Forte de Milreu apresenta planta retangular, com projeto de estilo maneirista, sendo a sua cobertura em terraço. No seu frontispício encontra-se o portão de armas rasgado em arco pleno. Apresenta também bateria com canhoeiras e duas guaritas cilíndricas com cobertura cónica.

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