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Igreja católica in Várzea, Braga
> Igreja Paroquial de São Bento da Várzea Análise
Igreja Paroquial de São Bento da Várzea
Igreja Católica em Várzea, Braga
Avaliações: 8 | Classificação geral: Perfeito
Excelente | |
bom | |
Médio | |
Mau | |
Terrível |
Largo da Igreja 140, 4755-537 Várzea, Portugal
Avaliações

06/14/2020





Tem uma Capela ao da igreja única com algumas figuras entre elas Está S Bento Cristo ao Centro o diabo. Ou xifrudo não tenho fotos vem ver para crer

06/14/2020





Muito linda e moderna num espaço muito bem arranjado. A visitar.

06/14/2020





Local espiritual, bonitos azulejos, grande história desta freguesia
Igreja Nossa Senhora do Ó
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Igreja de São Romão
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Igreja de Nogueiró
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Igreja de Vermoim
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Igreja de Santa Eulália de Fermentões

03/14/2020





Local Fantástico. Atmosfera de paz! ❤️

08/14/2019





Igreja sempre aberta, convite à recolha. Há uma capela, ao lado: capela do diabo

07/14/2019





Várzea a minha terra natal e nesta igreja fui baptizado.
Um lugar de culto peculiar em que os devotos dizem querer estar bem com Deus e com o Diabo.
Fundado por S.Martinho de Dume no ano 570 era constituído por um mosteiro duplex de fereiras e monges que viviam separadamente, convento que se acredita ter sido destruído no período das invasões Moçulmanas como aconteceu também no ano 714 com o mosteiro de Areias de Vilar.
No então mosteiro duplex uma das fereiras foi considerada santa começando nos séculos seguintes da idade média peregrinações de devotos que foram crescendo em tão grande número originando grande importância económica ao mosteiro ao ponto de o Rei D.João I por carta régia de 8 de novembro de 1401 confirmar senhorio de Couto a D.Afonso 8º Conde de Barcelos que integrou o mosteiro e as respectivas terras na casa de Bragança ( Duques de Bragança ).
No século XVIII.
Segundo Américo Costa o mosteiro da Várzea passou a ser abadia da apresentação do mosteiro de Vilar de Frades e depois Vigária.
Segundo Teotônio da Fonseca o mosteiro da Várzea foi corato da apresentação do mosteiro de Vilar de Frades e depois Vigária, segundo ele o antigo patrono do mosteiro era S.Salvador.
A sua importância como destino de peregrinos e económica era tal que serviu de troca nas influências entre a Sé de Braga e os Conegos Azuis do mosteiro de Vilar de Frades e posteriormente com o próprio Vaticano.
Como cláusula de cedência para o mosteiro da Várzea ser transferido para posse do mosteiro de Vilar de Frades, a Sé de Braga impôs que os futuros reitores do mosteiro se submetessem a autoridade do Arcebispo de Braga ficando a confirmação da eleição dos mesmos,em capítulo geral dependente da Sé de Braga.
Devido ao grande descontentamento gerado por estas imposições por parte da Sé de Braga a ordem dos Conegos Azuis buscaram apoios para mais autonomia diretamente no Vaticano, apoios esses que posteriormente foram conseguidos no período de reinado de dois papas, Martinho V e Eugénio IV este último promoveu o Mestre João Vicente a Bispo de Lamego além de ordenar que a ordem dos Conegos Azuis ficava então sem dependência do arcebispo de Braga.
Daqui surgiu a famosa frase.
Os Conegos Azuis de Vilar de Frades fizeram-se vermelhos e enveredaram pelo caminho da ingratidão.
A igreja actual foi construída na década de 50 e infelizmente da estrutura do antigo mosteiro e suas preciosidades arquitectónicas pouco ficou na freguesia, igreja moderna muito ampla com bonitos altares laterais onde se destaca naturalmente o altar do padroeiro São Bento.
Um bonito vitral dividido em três partes existente na fachada principal proporciona uma atmosfera especial nos meses de verão ao entardecer.
Destacam-se como atração estética e artística os painéis de azulejos com motivos da vida do monge e abade Bento de Núrsia fundador da ordem beneditina, suas disciplinas e regras.
Da autoria de Frei Paulinho de Castro, na época em que foram colocados na igreja criaram alguma polémica no seio da comunidade mas hoje são aceites por todos e um grande orgulho para a freguesia.
As romarias que se realizam nesta freguesia respectivamente a 21 de março ( São Bento da primavera ) e 11 de julho ( São Bento do verão ) são em termos históricos bastante recentes.
Estas romarias tiveram origem no século XVIII quando o rei D.João V outorgou carta de feira franca para o local do mosteiro devido ao grande fluxo de peregrinos que aqui se deslocavam para orar a ( Freira Santa ) foi nesta data de 11 de julho que por imposição da igreja em vez de ser venerada a freira deu-se inicio a veneração e devoção a S.Bento.
Devotos afluem a este largo adro e igreja vindos por vezes de terras distantes em romarias noturnas para pagar as suas promessas e agradecer ao santo pelas curas pedidas que acreditam acontecer pela sua fé no santo oferecendo molhos de cravos, ovos caseiros, pão,velas, dinheiro e objectos em cera com diferentes formatos anatómicos de várias partes do corpo representando o orgão salvo das doenças ou mesmo imagens inteiras do corpo humano.

06/14/2018





Charmant endroit. Je y suis allé pour voir en particulier le diable de várzéa dont ma femme n'arrêté pas de me parler dans son enfance.

06/14/2018





Romaria em honra de s. Bento