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Supermercado in Venda Nova, Vila Real
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António Miguel L Martins
Supermercado em Venda Nova, Vila Real
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N312 19, Portugal
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01/15/2020





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Antonio Matos Reis: Recordando Dona Aninhas com afecto
Quando em dias claros assomo à janela da casa onde agora habito, vejo ao longe as colinas que rodeiam o torrão onde vi a luz do dia e dei os primeiros passos, e onde decorreram os dez primeiros anos da minha vida. Fechando os olhos ao exterior e voltando-os para dentro de mim, ainda consigo rever algumas imagens luminosas desses tempos que agora se afiguram cada vez mais longínquos. Entre essas imagens, distingue-se, radiosa e sorridente, a da minha (e nossa) professora muito querida, a Dona Aninhas, ou, de nome completo, Dona Ana Rodrigues da Mota.
Em Fornelos, pelo menos na parte nascente da Freguesia, tradicionalmente dita “meia de cima”, toda a gente, que tem até uma certa idade, se lembrava e lembra com saudade da Dona Aninhas. Era na verdade uma pessoa excepcional.
Nascida em Rio Tinto, nas vizinhanças do Porto, em 4 de Outubro de 1898, depois de concluir o curso do Magistério, veio para a nossa freguesia e aqui ficou para o resto da vida, até falecer em 22 de Outubro de 1963. Solteira, durante muitos anos teve a companhia de uma irmã viúva, a D. Palmira, e de uma empregada doméstica, natural de Vila de Punhe, que se chamava Teresa (o nome da Santa da sua maior devoção, Santa Teresinha do Menino Jesus, cuja imagem encimava a sua campa). Vivia numa casa arrendada na Ponte Nova e ensinava na escola da Igreja (actual sede da Junta de Freguesia).
Todos os dias, de verão e de inverno, com sol ou com chuva, fazia a pé o trajecto que ia da sua residência até à escola. Normalmente seguia pelos caminhos da freguesia, mas quando chovia muito preferia a estrada.
Sabia ensinar como ninguém os seus mais de quarenta alunos distribuídos por quatro classes e amava-os tanto ou mais do que se fossem seus filhos. Depois das aulas (que incluíam a manhã e o começo da tarde), a partir do meio do ano, reunia os das últimas classes na sua casa, na segunda metade da tarde, de modo a prepará-los melhor (e gratuitamente) para os exames. A alguns, quando eram muito pobres, se não levassem nada para comer, ainda lhes dava o lanche.
Mas se amava os seus alunos, também eles a amaram e ficaram a amar para o resto da vida.
Por isso, foi com mágoa que viram a sepultura onde estavam depositadas as suas cinzas, no cemitério da freguesia, ser vandalizada e receberam depois a notícia de que tinha sido vendida a um particular pela Junta de Freguesia.
Também fiquei triste, muito triste. Que valem uns cêntimos resultantes da destruição daquilo que para nós é mais sagrado? Muito mais se esbanja por vezes em coisas nada ou pouco importantes.
Daqui faço um apelo à Junta de Freguesia e ao eventual interessado na aquisição da sepultura:
Mantenham a sepultura da D. Aninhas, restaurem o que já destruíram. Se for necessário, não faltará em Fornelos quem se quotize para obter o dinheiro necessário. Mas se tal for impossível, eu próprio me ofereço para arranjar a importância requerida.
Dona Aninhas, desculpa a ofensa que te fizeram. Fica a saber que em Fornelos ainda há muita gente que não te esqueceu e que mantém viva a tua imagem no seu coração.
Espero que os membros da Junta e da Assembleia de Freguesia de Fornelos não sejam tão insensíveis que não se interessem em a repôr como estava, ou melhor. Se o povo de Fornelos, por intermédio da Junta de Freguesia de então, lhe deu esta sepultura, porque razão lha haveriam de retirar? Assumir tal gesto seria o mesmo que arrasar o que de mais sagrado existe na nossa memória. Poderia um filho arrasar assim a sepultura dos pais, para vender o espaço por uns tostões? Pois, para muitos (centenas de) habitantes de Fornelos, D. Aninhas foi, além de tudo, uma mãe espiritual.
2015-06-15 14:45:08
Comentários recentes sobre outros lugares próximos António Miguel L Martins
NÃO ENCOMENDE NADA ONLINE PARA ENTREGA NA LOJA TIGRE! Encomendei madeiras online, escolhendo a opção de entrega a partir da minha loja Tigard local. O recibo de e-mail dizia que um representante local ligaria dentro de 48 horas para agendar a entrega. O meu cartão de crédito foi imediatamente cobrado o custo de $900+ que incluía uma taxa de entrega de $79. Ninguém me telefonou. Depois de vários dias, a longa história de estar em espera e ouvir as gravações durante 20 minutos - a loja Tigard não pôde agendar a entrega porque eu coloquei o pedido online, embora eu tenha especificamente selecionado a opção de entrega a partir da loja Tigard. Disseram-me para alugar um camião e levá-lo à loja e se eles tivessem a madeira em stock (que não podiam verificar se eu não estivesse lá pessoalmente) então eu poderia comprá-lo e levá-lo para casa. Disseram-me que eles não podiam fazer entregas por telefone por causa do sistema do computador. Tudo o que eu podia fazer era cancelar o pedido e garantir o reembolso do meu cartão de crédito. O meu projecto está agora severamente atrasado porque estou a arranjar madeira para ser entregue por uma empresa diferente. Pensei que organizar uma entrega de madeira serrada era bastante normal, especialmente com o quão comum é encomendar online, mas aparentemente não com o Home Depot. VÃO PARA OUTRO SÍTIO E EVITEM O STRESS E OS ATRASOS!
Passei duas horas na loja a encomendar um novo frigorífico e uma máquina de lavar e secar. Olhando para o nosso pedido, notamos que foi inserido errado. A única forma de a corrigir foi cancelar a encomenda e voltar a fazer tudo de novo. Não é preciso fazer negócios em outro lugar. A minha recomendação é ter um adulto que saiba o que está realmente a fazer, em vez de uma criança.