Casa dos Velhos mas que é para todas as idades, local emblemático de Neiva chamada dos Velhos porque seu antigo proprietário tinha no nome o apelido de Velho, uma raridade nesta Vila, talvez seu maior acervo, que no entanto lhe confere a relevância que tão bem merece, fica pois aqui meu conselho, vale muito a pena uma visita.

Com o nome de Casa João Velho, está situada junto à Igreja Matriz na parte lateral, sendo considerada um dos poucos exemplares de arquitetura civil gótica que se mantêm em Portugal, tendo sido edificado numa época de desenvolvimento económico e social da vila. Esta casa está ligada a uma tradição em que terá vivido aqui João Velho, mais conhecido como o Velho, sendo este navegador e um notável da vila, que hospedou o Rei D. Manuel I, aquando da sua peregrinação a Santiago de Compostela. No entanto sabe-se que na realidade aqui viveu o seu filho que coincidentemente tinha o nome de João Velho, que seria o filho, e que o pai vivia junto à Porta do Postigo. Pertencente a um conjunto de casas circundantes ao largo da matriz, com a mesma estrutura arquitetónica, em que o andar nobre assenta sobre alpendre aberto por arcos, à semelhança da arquitetura civil galega, da mesma época. Apresenta uma planta retangular simples, de dois pisos, o primeiro com alpendre e armazém e o segundo destinado a habitação. A fachada possui um arco de asa de cesto que abre para o alpendre da casa, encimado pela pedra de armas dos Velho. O piso superior está assente sobre vigamento de madeira, possui duas janelas cruzetadas intercaladas por colunelos. O acesso ao piso superior é feito através de uma escadaria de pedra adossada na parte esquerda do edifício. Em 1926, entrou para a lista dos Monumentos Nacionais.

"A Casa dos Arcos ou de João Velho, implantada no largo da igreja matriz de Viana, é um dos poucos exemplares de arquitectura civil gótica do género que subsiste em Portugal. Foi edificada numa época de grande desenvolvimento económico e social da vila de Viana, devido à importância do seu porto na empresa da expansão ultramarina. A tradição popular afirma que nesta casa terá vivido João Velho o Velho , conhecido navegador e notável da vila, e que aí se hospedou D. Manuel na sua peregrinação a Santiago de Compostela em 1502. No entanto, sabe-se que na realidade João Velho vivia junto à Porta do Postigo, alguns arruamentos abaixo, junto ao rio. Possivelmente esta seria a habitação de seu filho, que tinha o mesmo nome. É de salientar que a Casa dos Arcos integrava um conjunto de casas existentes no largo da matriz, todas com a mesma estrutura arquitectónica, em que o andar nobre assenta sobre alpendre aberto por arcos. Esta tipologia manifesta evidentes semelhanças com exemplares de arquitectura civil galega da mesma época. Apresenta planta rectangular simples, dividida em dois registos, o primeiro com alpendre e armazém, o segundo destinado a habitação. A fachada principal possui no primeiro registo arco em asa de cesto, que abre para o alpendre da casa, encimado por pedra de armas dos Velho. Nos cunhais da fachada, ao nível do brasão, foram esculpidos dois mascarões. O segundo registo, assente sobre vigamento de madeira, possui duas janelas cruzetadas intercaladas por colunelos. A cobertura do edifício é apoiada em cornija. As fachadas laterais não possuem fenestrações no registo superior, e o alpendre é aberto por arcos quebrados. O acesso ao piso superior é feito por escada de pedra adossada à fachada lateral esquerda. Interiormente, o edifício está muito descaracterizado, uma vez que sofreu sucessivas alterações estruturais, sendo a mais significativa a realizada em 1914 pelo Instituto Histórico do Minho, que aí esteve instalado até 1918. "

Casa con tres arcadas haciendo de portal y de clara influencia gallega.

No esta en funcionamiento. Te mandan al wellcome center. Pero en una dirección equivocada.