Página inicial > Igreja in Sacavém, Lisboa > Igreja Matriz De Sacavém Análise

Igreja Matriz De Sacavém

Igreja em Sacavém, Lisboa
Avaliações: 3 | Classificação geral: Perfeito
Excelente
1
bom
2
Médio
0
Mau
0
Terrível
0
1 image 2 image 3 image 4 image 5 image 6 image

Praça República 32, Sacavém, Portugal

Avaliações

06/14/2020
luisa machado

Lindíssima e em bom estado
06/14/2020
Alfredo Espanhol

Linda como todas as casas de Deus
06/14/2017
Helder Gomes da Silva

A Igreja de Nossa Senhora da Purificação é a actual Igreja Matriz de Sacavém, situada num pequeno morro, em Sacavém de Baixo, junto ao rio Trancão. Inicialmente fundada como igreja conventual do Convento de Nossa Senhora da Conceição e dos Mártires de Sacavém, destinada a servir os ofícios religiosos às freiras clarissas que aí professavam, a sua primeira pedra foi lançada por Miguel de Moura, então governador do Reino de Portugal em nome de Filipe II de Espanha, em 1 de Setembro de 1596. Já antes o mesmo Miguel de Moura fora o responsável pela edificação do dito convento, em 1577; contudo, faleceu em 1599, antes de ver a igreja concluída. Em 1834, os bens das ordens religiosas foram nacionalizados, e às casas regulares femininas foi imposta a proibição de acolher noviças. Gradualmente, o edifício da igreja foi-se degradando, até que, em 11 de Abril de 1863, quando só já existia uma freira no convento, o cardeal-Patriarca de Lisboa, D. Manuel Bento Rodrigues, em resposta a um pedido da Junta de Paróquia sacavenense, fez da igreja conventual a Igreja Matriz de Sacavém, em substituição da pequena Igreja de Nossa Senhora da Vitória, em Sacavém de Cima, que fazia as vezes de Igreja Matriz desde a ruína da Igreja Matriz de Santa Maria, situada no largo da Senhora da Saúde, aquando do terramoto de 1755. Nessa mesma altura, o orago da Igreja passou a ser Nossa Senhora da Purificação, em substituição da antiga invocação conventual de Nossa Senhora da Conceição dos Milagres e dos Mártires. Em 1877, quando finalmente a freira abandonou o convento, este passou à posse do Ministério da Guerra, reservando no entanto a Igreja e algumas casas adjacentes (onde passou a funcionar a residência paroquial) como bens do Patriarcado. Entre 1885 e 1886 sofreu profundas obras de restauro, coordenadas pelo então prior de Sacavém, José Adriano Borges; nos anos 1950 sofreu nova campanha de restauro, levada a cabo pelo Prior Filinto Ramalho. De resto, existe um busto deste antigo Prior sacavenense à entrada da Igreja. Características arquitectónicas[editar | editar código-fonte] O edifício é um exemplar da arquitectura manerista, caracterizado pela sobriedade própria da época da Contra-Reforma. Bastante singelo, compõe-se de dois blocos (nave e capela-mor). A entrada é feita lateralmente, em função da prévia construção do mosteiro. O telhado é de duas águas, possuindo na cabeceira, no topo da torre sineira, um zimbório em forma de pirâmide hexagonal, rodeado por pináculos menores. Nessa mesma torre sineira, a meia altura, acha-se uma figura de Nossa Senhora num nicho. No interior, nos altares laterais, acham-se as representações de São Miguel Arcanjo e de Nossa Senhora da Conceição. A pia baptismal da igreja, de acordo com a tradição, era a antiga cúpula de um mirante da fortificação regida por Bezai Zaide (o alcaide mouro de Sacavém derrotado na batalha que aí se feriu em 1147, e que se tornou no primeiro ermitão da Ermida de Nossa Senhora dos Mártires, entretanto substituída pelo convento da mesma invocação), a qual foi virada do avesso, purificada e solenemente dedicada à sua nova função

Deixe um comentário para Igreja Matriz De Sacavém