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Marco histórico in Almada, Setúbal
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Pátio Prior Crato 10 16, 2800-202 Almada, Portugal
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12/15/2019





Acredita-se que neste local se localizava a residência senhorial mais importante de Almada, que por diversas vezes serviu às estadias da corte na margem sul do Tejo.
Durante uma destas jornadas, em 1509, Gil Vicente apresentou aqui pela primeira vez o “Auto da Índia”, evento a que assistiu a rainha D. Leonor.
A casa que ladeia do lado esquerdo o arco que dá entrada ao pátio é um Alojamento Local da mais alta categoria, recomendo!

06/15/2018





Sítio histórico que precisa de obras!

06/15/2018





É pena não estar com aspeto muito agradável.
Palácio dos Condes de Figueira
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Praia das Lavadeiras
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Ruinas da "Atlântica" Companhia Portuguesa de Pesca
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Lago das Tágides
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Sifão do Canal Alviela-Sacavém

06/15/2018





Neste local situava-se, provavelmente, a residência senhorial mais importante de Almada, que por diversas vezes serviu às estadias da corte na margem sul do Tejo. Durante uma destas jornadas, em 1509, Gil Vicente apresentou aqui pela primeira vez o “Auto da Índia”, evento a que assistiu a rainha D. Leonor.
D. António, Prior do Crato, pretendente à coroa portuguesa derrotado em 1580 por Filipe II (I de Portugal), herdou esta residência de seu pai, o infante D. Luís, donatário de Almada. Dela se conserva um nobre pátio quadrangular, com acesso por um portal virado a norte.
Neste mesmo edifício, em 1639, o Duque de Bragança (futuro D. João IV), terá reunido com os seus apoiantes à restauração da independência nacional. No pátio observam-se actualmente vários edifícios habitacionais, num dos quais tiveram sede os “Cabralistas”, a primeira sociedade de recreio que existiu em Almada e, mais tarde, a Incrível Almadense. Durante o século XIX o pátio foi palco de várias representações teatrais, sendo de tradição que em algumas destas participou o famoso actor Taborda. Recentemente, o espaço recuperou parte desta sua função ao ser integrado em manifestações relacionadas com o Festival de Teatro de Almada e o Festival Sementes.
Do lado esquerdo da entrada do Pátio existe um registo de azulejos azul e branco, da segunda metade do século XVIII, dedicado a Nossa Senhora do Cabo Espichel, um dos muitos testemunhos do intenso culto religioso que reunia confrarias de Almada, Seixal, Lisboa, Sintra e Cascais em grandiosas festas naquele santuário. O que aí se observa é uma cópia da aplicação que incorpora também imagens de S. Marçal e de Santo António, uma vez que, por razões de conservação, o original foi transferido para a actual Igreja Paroquial de Almada.
in “Almada e o Tejo”, Centro de Arqueologia de Almada (1999)