Em Palmeira de Faro, celebra-se a 13 de Junho a Festa de Santo António. A capela de Santo António, segundo inscrição na fachada principal, foi construída em 1776, no entanto historiadores locais apontam a verdadeira data da sua edificação no ano de 1613, remetendo a data da fachada para qualquer remodelação ou reconstrução que entretanto se tenha efectuado no templo. Defronte da capela uma enorme alameda que termina com um cruzeiro

Muito bonita CAPELA DE SANTO ANTÓNIO A capela de Santo António segundo inscrição na fachada principal, foi construída em 1776. No entanto historiadores locais apontam a verdadeira data da sua edificação no ano de 1613. Remetendo a data da fachada para qualquer remodelação ou reconstrução que entretanto se tenha efectuado no templo. Defronte da capela uma enorme alameda que termina com um cruzeiro – de Santo António – toda ela recheada de tílias que substituiriam os eucaliptos que ali existiram até 1992. A “obrigação de fazer festa no dia do Santo com sermão, missa cantada e mais o que quiser”, estava contemplada nos estatutos da confraria instituída em 1794. De fundação remota, esta romaria foi uma das maiores do concelho. No entanto, com o decurso dos tempos, algumas tradições foram esquecidas, com isso também a sua importância e grandeza se foram perdendo. Em tempos de outrora aqui se transaccionavam bois, havendo mesmo lugar a concorrido concurso pecuário. Uma das peculiares tradições desta romaria era o chamado “Jantar do Santo” – o “tesoureiro” da confraria tinha a obrigação de matar e cozinhar um bezerro, colocando depois à mesa juntamente com um cesto de clarinhas e uma pipa de vinho para regar tal repasto frequentado pelos amigos do mesmo; a “Missa dos Pássaros”; e a “Vaca das Cordas

A capela de Santo António segundo inscrição na fachada principal, foi construída em 1776. No entanto historiadores locais apontam a verdadeira data da sua edificação no ano de 1613. Remetendo a data da fachada para qualquer remodelação ou reconstrução que entretanto se tenha efectuado no templo. Defronte da capela uma enorme alameda que termina com um cruzeiro – de Santo António – toda ela recheada de tílias que substituiriam os eucaliptos que ali existiram até 1992. A “obrigação de fazer festa no dia do Santo com sermão, missa cantada e mais o que quiser”, estava contemplada nos estatutos da confraria instituída em 1794. De fundação remota, esta romaria foi uma das maiores do concelho. No entanto, com o decurso dos tempos, algumas tradições foram esquecidas, com isso também a sua importância e grandeza se foram perdendo. Em tempos de outrora aqui se transaccionavam bois, havendo mesmo lugar a concorrido concurso pecuário. Uma das peculiares tradições desta romaria era o chamado “Jantar do Santo” – o “tesoureiro” da confraria tinha a obrigação de matar e cozinhar um bezerro, colocando depois à mesa juntamente com um cesto de clarinhas e uma pipa de vinho para regar tal repasto frequentado pelos amigos do mesmo; a “Missa dos Pássaros”; e a “Vaca das Cordas".