Chafariz do Largo do Rio Seco, construído em 1821 conjuntamente com o chafariz da Junqueira e em ambos se gastaram 40.527236 réis. Tinha um bom tanque de lavadeiras com quarenta palmos quadrados e dois palmos e meio de alto. A sua nascente era numa pedreira próxima. Esta pedreira secava sempre no mês de junho até às primeiras chuvas. Depois rebentava de novo mas as suas águas traziam muito lixo, palha e estrume durante dois ou três dias e depois ficava muito limpa e cristalina até ao mês de junho seguinte. O Topónimo do Rio Seco deriva de o local ter sido em tempos um rio, que se pode ler neste artigo publicado em 1945 no boletim do grupo amigos de Lisboa. Vamos encontrar para além do juncal, uma ponte sobre a qual deslizava lentamente um Ribeiro e que desaguava no Tejo. Essa ponte ligava o sítio de Belém com o de Alcântara ou antes Santo Amaro. O rio com o andar do tempo secou e daí o nome de Rio Seco. Este rio que hoje está em certo ponto transformado num simples cano abobadado, vem da Serra de Monsanto, atravessa a calçada da Boa Hora, segue depois entre os muros das quintas de Almargem e de Diogo de Mendonça Corte Real.

Merecia atenção e restauro