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Serviço de Financas de Vieira do Minho
Escritório Do Governo em Vieira do Minho, Braga
523, Av. João da Torre 237
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João Jaques: Em local ainda hoje ermo, a pequena ermida de Nossa Senhora da Orada impressiona pela relação (aparentemente estranha) de um templo cuidadosamente construído - e, até, de certo requinte arquitectónico e escultórico - e o carácter inóspito e isolado do local em que se implanta. Esta circunstância tem vindo a ser explicada à luz da santidade do lugar, que, na segunda metade do século XII, "seria já pólo de atracção e de dádivas que impulsionaram e ajudaram a sua construção" (ALMEIDA, 1986, p.56). O mesmo argumento estará na base do topónimo "Orada", local de oração e de romaria, cuja vitalidade chegou quase até aos nossos dias (ALMEIDA, 1987, p.180).
Para a qualidade da construção certamente terão contribuído os monges de Fiães, cenóbio vizinho, então ainda ligado à Ordem de Cluny, que terá mesmo patrocinado a edificação da ermida, conforme inscrição identificativa do prior daquele mosteiro (BARROCA, 2000, p.1232, insc. nº479). O projecto executado inclui-se nos derradeiros momentos do estilo românico, denotando já a recepção de alguns elementos góticos sendo evidente, nesse produto final, o contraste entre a relativa singeleza do plano e a exuberância e qualidade da decoração. Com efeito, a avaliação que a maioria dos nossos historiadores da arte fizeram deste monumento tem acentuado esta divergência, como Manuel Monteiro realçou há mais de meio século (MONTEIRO, 1941, republ. 1980, pp.280-281).
Arquitectonicamente, a ermida não se diferencia muito dos edifícios religiosos tardo-românicos inseridos em contextos rurais e periféricos, que se organizam a partir de dois rectângulos justapostos: a nave e a capela-mor, neste caso ambas cobertas com tecto de madeira, e arco triunfal quebrado.
A fachada principal, todavia, invalida essa avaliação imediata, na medida em que se apresenta como uma das realizações mais originais do nosso românico: o portal principal está inserido numa ampla moldura rectangular, definida superiormente por uma cornija suportada por modilhões e, lateralmente, por dois volumosos contrafortes, colocados frontalmente em relação ao alçado. Este sistema de contrafortagem é, aliás, o principal elemento construtivo de interesse, uma vez que, relacionando-se com estes esbarros da frontaria, outros dois existem que cintam as fachadas laterais, formando um conjunto que claramente pretendeu conferir maior monumentalidade e impacto visual à fachada principal.
Decorativamente, a Orada integra-se no grupo mais tardio da escultura românica do Alto Minho, um núcleo de templos tardios, em que a decoração começa a ser depurada e sóbria, por oposição à exuberância decorativa de influência galega das igrejas da viragem para o século XIII (Ganfei, Longos Vales e Friestas) (ROSAS, 1987).
Particularmente interessante é o tímpano do portal lateral Norte, cuja composição representa a Árvore da Vida, protegida por uma harpia e um grifo. De tradição persa e sassânida, este é um dos mais claros exemplos de influência oriental no nosso românico (RODRIGUES, 1995, p.224), chegada ao Alto Minho por vias ainda desconhecidas mas que poderão estar relacionadas com uma eventual ligação ao Languedoc (MONTEIRO, 1941) ou, mais natural, à Galiza (ROSAS, 1987, pp.60-63).
Monumento protogótico em algumas das suas soluções - em particular na organização e decoração do portal principal (ALMEIDA, 2001, p.90) -, a ermida da Orada está consensualmente datada dos meados do século XIII. Uma inscrição de 1245, associada ao portal lateral Sul, tem sido invocada como data aproximada da conclusão das obras, indicação aceitável face aos dados estilísticos da escultura e da arquitectura.
Com intervenções pontuais no século XVIII, responsáveis, entre outros acrescentos, pela destruição dos capitéis do arco triunfal, a ermida foi integralmente restaurada no final da década de 30 do século XX, numa campanha de que se salienta a regularização do adro, a substituição de pavimentos e o desentaipamento de algumas frestas originais.
2019-09-15 08:05:15
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A última vez que estivemos no shopping em março foi informada a cada poucos minutos quando o balconista nos viu a que horas estavam fechando, que era cerca de 40 minutos, já estávamos na loja há cerca de 30-40 minutos àquela hora. Hoje paramos pela primeira vez desde que tudo estava fechado e eram 13:08 e assim que entramos na porta fomos informados pelo mesmo balconista, estamos fechando mais cedo, é feriado, às 14:00 a sério! Então começamos a sair pela porta e ela disse que você pode fazer compras, e nós lhe dissemos, você nos seguiu pela última vez e continuou nos dizendo a que horas você estava fechando e então hoje nos disse assim que entramos pela porta. Gastamos dinheiro, não procuramos por ninguém!!!! Eu adoraria saber quem é o dono deste negócio!
Quando os chamei pela primeira vez, não tinha olhado para as críticas deles. Acredito que a pessoa que veio tomar muito na nossa máquina de lavar louça era o proprietário. Ele é o que está na foto. Ele era muito simpático, educado, pontual, e conhecia logo o assunto. Foi depois da sua primeira visita que vi as críticas, por isso fiquei apreensivo. Eu já tinha feito um pagamento para não poder desistir. Fico feliz com isso, no entanto. Eles arranjaram a minha máquina de lavar loiça num prazo razoável/rápido e estou muito satisfeito com o seu trabalho e desempenho. Não tenho a certeza do que aconteceu a todas estas outras pessoas, mas a minha experiência foi muito agradável.Edit: chamei-os de volta para reparar a minha máquina de secar. O proprietário disse que podia fazê-lo, mas continuou a ir e vir durante alguns dias sem sucesso. No final, ele não conseguiu consertar e não me devolveu o dinheiro que paguei por uma peça que não era a correta. Levei várias chamadas mal sucedidas e uma viagem à sua localização para apanhá-lo desprevenido para que ele me pagasse de volta. Não vai mais usá-las.
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