É uma fabrica de louça regional que tinha museu e loja da fabrica. Neste momento a fabrica encontra-se fechada à seis anos e apenas a loja se encontra aberta a vender o resto dos stocks que ainda existem. O museu esteve aberto mas começou a precisar de obras e também se encontra fechado neste momento. Ainda existe baste louça para venda e muita da que está disponível tem valor e é bonita. Vale apena visitar pela louça que se possa comprar e ver o tipo de louça que era fabricada, muita pintada à mão.

Com uma história e uma qualidade tão ricas, seria quase criminoso fazer o funeral da loiça de Viana. Fico feliz por tal não ter acontecido. No entanto, como cidadã comum, não me parece que esta loiça tenha a visibilidade que mereceria no nosso País. A fábrica renasceu, parece querer manter a tradição sem descurar a importância de apostar em novos caminhos e em modernizar-se, o que é óptimo. Quanto a este aspecto, espero que inove e não enverede por uma espécie de recriação de obras de designers consagrados, como me quis parecer numa reportagem que vi na internet e que passou na RTP. Vi peças (como jarras) que me remeteram imediatamente para as assinadas pelo italiano Fornasetti e que se reproduzem às pazadas pelo mundo fora. Quanto à visibilidade, não se percebe porque a fábrica não dispõe de um website e uma mostra do que melhor produz, acompanhada de um relato histórico do nascimento até aos dias de hoje e a descrição do processo de fabrico e de criação que a torna única. Se continuam a vender ao público, directamente, como faziam antes, também seria de pensar numa loja online. É curioso que, se pretendermos comprar uma peça de loiça de Viana, encontramos no OLX a mesma peça por 20 ou por 200 euros. Ninguém parece ter uma ideia do real valor de cada uma, o que deixa potenciais compradores baralhados. Nos dias de hoje, não se poderá permitir que as peças tenham um valor apenas emocional. As pessoas precisam de saber o que estão a comprar. Votos de muito sucesso.

Gosatrei muito da V/ página e gostaria de saber qual é o V/ horário de abertura ao público. Con consideração, (Isaura Xavier de Campos